Boa tarde mezurados leitores,
Nesta longuíssima semana, tivemos uma infinidade de tarefas e assuntos a tratar: testes, apresentações de trabalhos, entrega de trabalhos e ainda uma visita ao Laboratório Aberto do IPATIMUP. O único momento de descanso foi mesmo o feriado, que, mesmo assim, foi passado a estudar.
Vou começar por fazer referência à visita ao L.A. do IPATIMUP (alguns dos nossos colegas diziam "IPATIPUT", não me perguntem porquê) que adorámos. Como lá fomos? Perguntarão vocês. E eu respondo: de Metro :) (certamente não é a resposta que pretendiam). Na verdade, fomos convidados por um outro grupo de AP que, sabendo que o nosso grupo se dedicou ás "Ciências Forenses e Criminais", nos meteu uma "cunha" para esta divertidíssima actividade. Nesta visita, vimos dois importantíssimos aspectos na resolução de um crime: a sofisticadíssima recolha de provas (neste caso, sangue e impressões digitais) e ainda a identificação do criminoso através do DNA (processo denominado electroforese). A electroforese não é um método exclusivo à resolução de crimes, como referiu o Edgar há dois posts atrás (acabei de inventar uma nova unidade de tempo. Há o segundo, o minuto, a hora e outros, acrescentando-se agora o recém chegado "post". Utilizei esta linguagem, pouco precisa, para que, caso queiram, possam verificar as mencionadas aplicações da electroforese. Entretanto, aproveito para dizer que acabo de fazer um dos maiores parêntesis na história da língua Portuguesa). No fundo, digamos que foi um dia bastante diferente face ao que estamos habituados.
Agora, para contrastar, vou escrever sobre a entrega do Anteprojecto. Depois de uma quinta-feira única, o Anteprojecto tirou-nos a alegria. Contrariamente ao que estávamos à espera, tal como a professora, a nota, digamos que foi um pouquíssimo MÁ. Neste momento, já depois da entrega do Relatório, sinto-me amedrontadíssimo como o que deste possa sair.
Nesta mesma aula, na qual entregamos o relatório, tivemos que apresentar aos outros grupos tudo o que tínhamos feito até ao momento, incluindo os nossos futuros planos. De uma maneira geral, sinto que o grupo esteve bem, podendo ter estado melhor. E de uma maneira particular? perguntam vocês. De uma maneira particular também :D. Acho que estive demasiado nervoso, o que é costume em apresentações de trabalhos. Mas, desta vez, aconteceu algo muito curiosíssimo, gaguejei constantemente. Inexplicável.
E, para finalizar e contrastar novamente, vou situar-me no convite ao Sr. Prof. Dr. Pinto da Costa. Como já foi possível perceber, através da palavra "contraste", a resposta de sua Ex.ª deixou-nos felicíssimos. Tínhamos medo que pudéssemos, mais uma vez, ficar sem qualquer tipo de resposta, pois, certamente, esta grandiosa figura nacional terá uma agenda mais ocupada que a do sr. arquitecto. Prova disso foi a sua resposta. Tivemos que antecipar um dia o nosso colóquio, para dia 6 de Maio, porque este mezurável homem, repito, MEZURÁVEL HOMEM, já tinha outras actividades para o dia proposto! Inacreditável. Sentimo-nos completamente lisonjeados por podermos trazê-lo à nossa escola. Precisamos agora de esclarecer alguns pormenores com o Sr. Pinto da Costa, para que o colóquio possa ser um sucesso inesquecível.
Neste momento começo a preparar-me para a recepção do relatório (convém fazê-lo com alguma antecedência, disse o meu médico de família), pois nem tudo o que parece perfeito, o é.
Até à próxima,
Nelson Cardoso nº18 12ºD
P.S. Hoje estou com a mania dos adjectivos superlativos absolutos sintéticos (acrescentar o sufixo -íssimo). Empreguei-os várias vezes, numa tentativa de atribuir humor ao texto (espero nao ter fracassado), e também para que possam ver que nesta semana experimentámos os extremos "bom" e "mau".
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